Mediante o papel da escola na formação de um cidadão, critico, reflexivo, participativo e consciente da sua responsabilidade social,cabe-nos perguntar:
Até que ponto a escola está promovendo a formação de tais cidadãos, em meio a tantos dissabores, relapcios e descasos principalmente em relação ao fracasso escolar? Ela que tem o objetivo de promover o conhecimento e melhorar as condições de vida na sociedade, por que acaba produzindo a marginalização e o insucesso de tantos deixados a margem da vida?
Até que ponto a escola está promovendo a formação de tais cidadãos, em meio a tantos dissabores, relapcios e descasos principalmente em relação ao fracasso escolar? Ela que tem o objetivo de promover o conhecimento e melhorar as condições de vida na sociedade, por que acaba produzindo a marginalização e o insucesso de tantos deixados a margem da vida?
Acredita-se que essas são perguntas que nos questionam e nos os impele a lutar para que a escola venha a redescobrir e assumir o seu papel na formação do cidadão. Porém consciente de que é o sujeito que faz o seu caminho, que é ele que constrói o seu conhecimento e desta forma ele não é um depositário do conhecimento pronto e acabado.Assim sendo, pode-se pensar na qualidade de formação que a escola irá oferecer ao educando e na concepção de homem que a mesma pretende formar.
Entretanto, fazendo uma ressalva, precisamos enquanto educadores estarmos conscientes de que o fracasso escolar não é fruto apenas de uma sociedade que exclui e marginaliza em nome do conhecimento. Precisamos nos penitenciar e assumir a nossa culpa junto a instituição escolar, uma vez que também nós , com a nossa prática pouco consciente e libertadora excluímos e marginalizamos o nosso educando, rotulando-o como o mais “inteligente” ou como aquele que não”aprende.”.
Esquecemos de que é preciso primeiro resignificar, reelaborar o nosso jeito de ensinar, fazendo com que a aprendizagem se torne significativa para o educando. E para tanto é preciso levar em consideração a sua realidade, seu contexto social, econômico , cultural. Enfim faz-se necessário conhecer o instrumento com o qual o professor trabalha, caso contrário,continuaremos a reproduzir o fracasso escolar e a perpetuar a fragmentação de um ensino sem significado para o nosso educando
Portanto, desenvolver um ensino significativo, implica em atividades que tenham relevância para o educando. Trata-se de buscar um conhecimento vinculado às necessidades, interesses e problemas que partem da realidade do mesmo.
Um outro fator de extrema importância que favorece a aprendizagem e muitas vezes esquecida ou deixada de lado por nós educadores, é a relação professor e aluno.Precisamos estar conscientes de que o sujeito só aprende dentro de um vínculo afetivo.”O conhecimento se constrói pela afetividade, pelo vínculo e não pela inteligência”.Em toda parte só se aprende com quem ama. Ou ainda: Sem amor podemos instruir, porém jamais educar”.
É urgente que a escola como seguimento da sociedade assuma na sua essência o papel de educadora e promotora da formação e desenvolvimentos humanos , possibilitando ao educando um ensino significativo e transformador.
E para que isso venha a acontecer aponta-se como principal instrumento de mudança a postura e a crença do educador em repensar a educação como um exercício de mudança e transformação.
Portanto “Se faz necessário ter consciência de que enquanto educadores e enquanto membros de uma instituição escolar é preciso ter claro a que horizonte se pretende chegar com os alunos, com a comunidade e com a sociedade, caso contrário não se exerce o papel de educador e sim de aventureiro, que não se sabe onde chegar.”
Postagem: Professora e Diretora Maria do Socorro
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